Fundada em 2012, a gráfica online Printi possui um modelo de negócios disruptivo e tem na tecnologia o seu diferencial competitivo, já que todas as máquinas de impressão estão conectadas à internet e a rede também é o seu principal canal de vendas. Na loja online, o próprio cliente customiza seu pedido – entre os itens estão, cartão de visita, caneta e camiseta – que é enviado automaticamente para a impressora, sem interação humana.
Anteriormente, a Printi não possuía um ambiente escalável e em situações com um grande número de visitas, o ambiente corria risco de indisponibilidade, podendo afetar também os processos de impressão. A instabilidade podia gerar falhas operacionais que impactavam diretamente a experiência dos consumidores com a companhia.
A Printi entendeu que tanto na Black Friday, como na operação rotineira, ter estabilidade é a palavra de ordem.
A Black Friday está ganhando cada vez mais força no mercado brasileiro e segundo dados da Ebit, em 2017, o faturamento foi R$ 2,1 bilhões para o e-commerce, uma alta de 10,3% em relação à 2016. O crescimento é resultado de vários fatores, mas principalmente do investimento em tecnologia para suportar os picos de acessos e foi exatamente isso que a Printi fez ao modernizar sua infraestrutura tecnológica e aumentar quatro vezes a taxa de conversão durante última Black Friday.
Migração em três meses
O projeto de migração da Printi durou três meses e terminou em setembro de 2017, a tempo de entregar uma estrutura totalmente estável para a Black Friday. A primeira etapa foi focada na análise do ambiente, seu funcionamento e capacidade de acesso e, a partir disso, foi desenvolvida uma arquitetura que permite que novas aplicações sejam colocadas em um servidor também novo e não mais nos que já existem.
Além de conseguir uma performance sólida, a Printi também obteve uma significativa redução de custos. A Mandic Cloud optou por manter o funcionamento do ambiente em nuvem na AWS, na região de São Paulo, porém criou uma nova estrutura na região da Virgínia, nos Estados Unidos. Tudo isso, levando em consideração a escalabilidade e segurança.
A adoção de novas aplicações também foi otimizada. Hoje, em cerca de 20 minutos, é possível ter uma máquina virtual operando. Para o futuro, está prevista uma nova arquitetura para o sistema interno, que vai melhorar gestão da produção e gerar mais negócios. Além disso, a Printi tem uma demanda sazonal e em alguns períodos do ano, como em janeiro, por exemplo, os pedidos de produtos gráficos via empresas sobe consideravelmente. Esses aumentos exigem que a performance da plataforma seja elástica, aumentando e diminuindo a capacidade de processamento conforme os acessos – essa dinâmica reflete diretamente nos custos, porque tudo é cobrado por máquinas em operação.